domingo, 6 de janeiro de 2008

Canções do Rio Profundo

"I. Como uma ruga
Interrogaste a morte

sem desviar os olhos
viste-a lançar os dados

e decidir a sorte

III. Já não Perguntas
Já sabes.

De noite a fada madrinha
vem trazer a luz da vida.

Só de noite,
não de dia.

De dia fica escondida
porque a luz é pequenina.

VI. Uma e outra vez
insistes
em vir buscar-me.

Alguma coisa me prende
alguma coisa me impede
e acabo por ficar.

A vida alonga-se mais.
Tu partes
mas não desistes.

VII. Sei que me esperas
e devagar
vou indo ao teu encontro

num corredor de luz
numa cama de treva.

Suspenderam o tempo
e alguém está a fechar
espaço
que me deram."

Poesia de Yvette Centeno, em algum ponto as nossas vidas se cruzaram...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu escreves coisas finas, eu gosto do tom jocoso!
Por isso, minha cara amiga, embora não tenha nada a ver com o teu post, deixo-te aqui um pensamento que hoje partilharam comigo em relação aos exames! Força nisso!!!

PARA MIM, AS NOTAS SÃO MUITO SIMPLES: ABAIXO DE 9 É NEGA, 10 É BOM, ACIMA DISSO É LUXO! ;) sem stress Ju, a gente faz isto a c*gar!

leo.valentim disse...

olha...o q consigo dizer além d tdas as perg q t vou fazer 1 dia destes,é: que bonito!

ah..e centeno é da minha família..LOl=P só ha 1 familia centenho em portugal e é a "minha" (afastada)...

tenho saudades...